A maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), tem direcionado seus esforços para o comércio internacional, consolidando-se como a segunda maior organização no tráfico de drogas transnacional. A Bahia, com seu extenso litoral de 1.100 km, tem sido usada estrategicamente pelo PCC para escoar narcóticos para 121 países.
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No estado, o PCC mantém atividades nas unidades prisionais de Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Teixeira de Freitas e Eunápolis. “As decisões importantes da facção, na maioria das vezes, são tomadas dentro dos presídios, onde estão algumas lideranças”, informou um agente do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC).
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“O PCC não controla territórios, em nenhum lugar. Ele busca ter um controle e proteção dentro das prisões e se aliar a gangues locais. O varejo e o controle territorial trazem grandes problemas, como a necessidade de corromper a polícia e entrar em conflito com outros grupos. Eles nunca tiveram a pretensão de exercer esse controle territorial”, explicou Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudo da Violência da USP (NEV-USP), escritor e jornalista.
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