Os profissionais da educação de Correntina paralisou as atividades nesta quinta-feira (19), após não chegarem a um acordo com a administração municipal sobre o pagamento do piso salarial. A decisão foi tomada após uma série de tentativas de negociação sem sucesso, culminando na aprovação do indicativo de greve em assembleia realizada no dia 14 de setembro.
O Sindicato dos Professores de Correntina (SINDTEC) ressaltou que, apesar dos esforços anteriores para negociar, a falta de uma proposta concreta da gestão municipal resultou na paralisação das atividades. Os representantes da Prefeitura haviam se comprometido a firmar um acordo no dia 11 de setembro, o que não ocorreu, frustrando as expectativas dos docentes.
A equipe jurídica do sindicato propôs uma solução conjunta para dar andamento às negociações, sugerindo que as duas partes peticionassem em conjunto no processo judicial sobre o piso salarial do magistério. No entanto, essa proposta foi rejeitada pelo corpo jurídico da Prefeitura, que pediu que o sindicato apresentasse sua proposta primeiro para posterior análise.
Segundo os relatos durante a assembleia, a categoria demonstrou insatisfação com a falta de progresso. Os profissionais lembraram que as tentativas de diálogo com o Executivo municipal começaram em outubro de 2023, quando foi iniciado o pagamento do piso nacional. Contudo, apenas em março de 2024 as reuniões começaram a acontecer, sendo que algumas foram desmarcadas pela administração. Desde então, quatro encontros ocorreram, sem resolução.
Além da questão do pagamento retroativo do piso salarial, o SINDTEC também destacou que outra reivindicação importante é o adicional de insalubridade para os agentes de apoio à educação, que segue sem resposta por parte da gestão.
A greve continua, e a comunidade aguarda por uma solução que atenda às demandas dos educadores e restabeleça as atividades nas escolas da rede municipal de Correntina.
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