Brasília, 4 de agosto de 2025 — O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, em decisão que promete intensificar ainda mais o cenário político nacional.
A medida foi tomada no âmbito das investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado e ataques às instituições democráticas. Segundo o despacho de Moraes, há “indícios robustos de envolvimento direto” de Bolsonaro em articulações para subverter o resultado das eleições de 2022, que culminaram em atos violentos registrados em janeiro de 2023.
📌 Condições da prisão domiciliar
- Bolsonaro deverá permanecer em sua residência em Brasília.
- Está proibido de manter contato com outros investigados.
- O uso de redes sociais está vetado.
- Monitoramento eletrônico será instalado nas próximas 48 horas.
A defesa do ex-presidente classificou a decisão como “arbitrária e desproporcional” e anunciou que recorrerá ao plenário do STF. Já aliados políticos de Bolsonaro convocaram manifestações em diversas capitais, alegando perseguição judicial.
⚖️ Repercussão política
A decisão de Moraes reacende o debate sobre os limites da atuação do Judiciário e o papel das instituições na preservação da democracia. Parlamentares da oposição elogiaram a medida, enquanto a base bolsonarista promete resistência.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes do Palácio do Planalto indicam que o governo acompanha o caso com cautela.
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