A cidade de Bananal, no interior de São Paulo, foi palco de um episódio chocante que gerou comoção nacional: a mutilação de um cavalo durante uma cavalgada. O caso, que repercutiu nas redes sociais e mobilizou artistas e ativistas, está sendo investigado pela Polícia Civil como crime de maus-tratos com resultado de morte.
🐴 O que aconteceu?
Segundo o boletim de ocorrência, o tutor do animal, de 21 anos, teria cortado as patas do cavalo após o animal demonstrar sinais de exaustão e parar de andar. Uma testemunha relatou que o cavalo branco deitou no chão com respiração fraca, até cessar completamente. Nesse momento, o tutor teria dito: “se você tem coração, melhor não olhar” e desferido um golpe com facão.
O ato foi filmado por um amigo do suspeito, que alegou ter ficado “sem reação” diante da cena. Ambos foram ouvidos pela polícia e liberados.
⚖️ O que diz a lei?
O crime foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que prevê punição para quem praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena inicial é de detenção de três meses a um ano, além de multa. No entanto, quando a conduta resulta na morte do animal, como neste caso, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço.
Além da esfera criminal, o infrator pode enfrentar sanções administrativas, como:
- Multas adicionais
- Apreensão de outros animais sob sua guarda
- Suspensão de atividades
- Restrição de direitos
A gravidade do fato, os antecedentes do suspeito e sua condição econômica serão considerados na definição da punição.
📢 Repercussão
Celebridades como Ana Castela, Paolla Oliveira e a ativista Luisa Mell se manifestaram nas redes sociais exigindo justiça. A Prefeitura de Bananal publicou nota de repúdio e acionou a Polícia Ambiental para garantir a apuração rigorosa dos fatos.
Esse caso reacende o debate sobre a proteção animal no Brasil e a necessidade de punições mais severas para crimes de crueldade. A investigação segue em andamento, e a sociedade aguarda por justiça.
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