O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu indicar o atual advogado-geral da União, Jorge Messias, como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A nomeação ocorre após a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, que deixou a Corte aos 67 anos, embora pudesse permanecer até os 75.
👨⚖️ Quem é Jorge Messias?
Jorge Messias é um jurista de carreira e atualmente ocupa o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União (AGU). Ele ganhou notoriedade durante os governos petistas anteriores e é considerado um nome de confiança de Lula. Sua trajetória inclui passagens por cargos técnicos e jurídicos no Executivo, além de forte atuação nos bastidores políticos e jurídicos de Brasília.
Messias ficou conhecido nacionalmente durante a crise política de 2016, quando seu nome apareceu em gravações envolvendo a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Desde então, consolidou-se como figura influente no núcleo jurídico do PT.
🏛️ A vaga deixada por Barroso
O ministro Luís Roberto Barroso antecipou sua aposentadoria do STF, mesmo tendo mais oito anos de mandato pela frente. Nomeado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff, Barroso teve atuação marcante em temas como direitos civis, meio ambiente e combate à desinformação. Sua saída abriu espaço para mais uma indicação de Lula à Corte, reforçando a influência do atual governo no Judiciário.
⚖️ Repercussão e próximos passos
A escolha de Messias foi recebida com surpresa por alguns setores do STF e do Senado, que esperavam nomes mais alinhados ao centro político. No entanto, aliados de Lula afirmam que a decisão reflete a confiança pessoal do presidente no jurista e sua capacidade de diálogo institucional.
A indicação ainda precisa ser aprovada pelo Senado Federal, onde Messias será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser submetido ao plenário. A expectativa é de que o processo ocorra nas próximas semanas.
🧭 O impacto da nomeação
Com a nomeação de Jorge Messias, Lula reforça sua marca no STF, tendo indicado dois ministros em seu atual mandato. A composição da Corte tende a se tornar mais alinhada com pautas progressistas e com maior sensibilidade às demandas sociais, o que pode influenciar decisões futuras em temas como direitos trabalhistas, políticas públicas e questões ambientais.
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