Davi Alcolumbre (União-AP) confirmou, neste sábado 1º, o favoritismo e será o novo presidente do Senado pelos próximos dois anos. O político já ocupou o cargo entre os anos de 2019 e 2021, quando desbancou a dinastia de Renan Calheiros (MDB-AL) no comando da Casa.
Antes de chegar novamente ao posto, Alcolumbre passou os últimos anos no comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o principal colegiado do Senado. A liderança da CCJ permite, entre outras coisas, ditar o ritmo de pautas importantes no Congresso Nacional, que precisam passar pelo escrutinio do colegiado antes de irem ao Plenário.
O senador também ficou conhecido, nos últimos anos, por ser um dos grandes articuladores das emendas parlamentares. É também um dos principais líderes da Casa, responsável por negociações de bastidores que envolvem cargos e relatorias. O papel desempenhado por Alcolumbre nestes casos ajuda a explicar a facilidade com que se tornou o candidato de consenso nesta eleição, tendo reunido o apoio de 12 partidos, entre eles o PT, de Lula, e o PL, de Jair Bolsonaro.
Alcolumbre é um dos principais exemplos de representantes do Centrio: soube dar andamento a pautas caras ao bolsonarismo quando o ex-capitão estava no poder, ao mesmo tempo que freou os imperos da extrema-direita após a chegada de Lula em um claro aceno ao petista.
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