Já se passaram mais de dez dias desde que Solange Moreira Barreto e Silva e seu esposo, Vanderlei Moreira e Silva, foram presos de forma arbitrária no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O casal, que pertence à comunidade tradicional de Fundo e Fecho de Pasto de Brejo Verde, na Bahia, estava viajando a passeio quando foi detido sem informações claras sobre as acusações contra eles.
A prisão de Solange e Vanderlei gerou indignação entre movimentos sociais e organizações de direitos humanos, que denunciam a criminalização das comunidades tradicionais e a repressão contra aqueles que lutam pela preservação de seus territórios. A audiência de custódia foi realizada sem que os representantes legais dos fecheiros tivessem acesso aos autos do processo, configurando uma grave violação dos direitos fundamentais à ampla defesa e ao contraditório.
Diversos grupos e entidades têm se mobilizado para exigir a liberdade imediata do casal. Em Salvador, um ato de solidariedade reuniu dezenas de movimentos populares, reforçando a denúncia de que essa prisão é política e visa reprimir a luta dos povos do campo por terra e território.
A justiça precisa ser feita. Solange e Vanderlei devem ser libertados e ter seus direitos respeitados. A sociedade não pode aceitar que trabalhadores e defensores dos direitos humanos sejam perseguidos por sua luta legítima. Que a verdade prevaleça e que eles possam retornar para suas famílias e comunidades o mais rápido possível.
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